REGIMES TERAPÊUTICOS: Adesão ou não ao tratamento

Área: Enfermagem

MARIZETE PIGATO TOLDO
Universidade Federal da Fronteira Sul

Tatiana Gafuri Silva
Paulo Cesar da Silva
Silvia silva Souza Santos
Marizete Pigato Toldo
Marceli Cleunice Hanauer
Ana Paula da Rosa
Denise Steffens Grasiolli
Tatiana Xirello
Nádia Cristina Pressi

Introdução: O aumento acelerado das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e o uso contínuo de medicamentos constituem um desafio para as autoridades e profissionais de saúde na elaboração de políticas públicas que contemplem ações que minimizem danos e favoreçam a adesão dos usuários a regimes terapêuticos. Considerando a não adesão, múltiplas são as causas, como dificuldades financeiras, número de medicamentos prescritos, esquema terapêutico, efeitos adversos dos medicamentos, dificuldade de acesso ao sistema de saúde, inadequação da relação médico-paciente, característica assintomática da doença e sua cronicidade. Evidencia-se desta forma a importância da equipe multiprofissional conhecer os fatores que intervém na adesão terapêutica a fim de estabelecer critérios para a abordagem dos usuários. Neste contexto, este estudo teve como Objetivo identificar fatores de não adesão a regimes terapêuticos. Como Material e Método optou-se pela revisão sistemática da literatura, com busca nas bases de dados scielo e medline. Após avaliação a amostra final foi constituída por 21 artigos científicos. Resultados e discussão: Dentre os fatores relacionados foram identificados: esquecimento, condição sócio-econômica, alteração no hábito de vida, efeitos colaterais, esquema terapêutico, número de comprimidos, estrutura familiar e confiança na equipe. O nível de adesão em qualquer tratamento crônico é influenciado por fatores diversos, considerando aqueles relacionados ao paciente, evidenciou-se que a necessidade de alterar hábitos de vida em função de tratamentos é significativo para a não adesão a terapêutica instituída. Conclusão: Há variedade de fatores associados à adesão e a não adesão a terapia instituída. Evidenciou-se assim, a necessidade dos profissionais de saúde identificarem fatores de riscos para a não-adesão aos tratamentos, para que possam propor intervenções que viabilizem a adesão do cliente ao tratamento proposto.