Cabeceira da cama elevada: Adesão dos profissionais de saúde no controle da Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica (PAV).

Área: Enfermagem

MARIZETE PIGATO TOLDO
Universidade Federal da Fronteira Sul

Paulo Cesar da Silva
Tatiana Gafuri Silva
Silvia silva Souza Santos
Julia Valéria de Oliveira Vargas Bitencourt
Leoni Teresinha Zenevicz
Marizete Pigato Toldo

Introdução: Ao longo dos anos as infecções hospitalares demandaram estudos para o estabelecimento de medidas de prevenção e rápida intervenção terapêutica a fim de reduzir sua freqüência e gravidade. Dada à importância e a complexidade de alguns quadros patognomônicos, faz-se necessário a realização de intervenções que causem impacto na prevenção das infecções com ações que exigem esforço coletivo e permanente dos profissionais que atuam no cotidiano destas unidades. A possibilidade de evitar e reduzir o ciclo da infecção através do uso de bandles de forma contínua e permanente, instigou a realização deste estudo que tem como Objetivo identificar a taxa de adesão dos profissionais de saúde que atuam em uma unidade de tratamento intensivo quanto á medida de prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação: cabeceira da cama elevada. Material e Método: Estudo quantitativo documental, que extraiu informações epidemiológicas dos registros da comissão de controle de Infecção Hospitalar de um hospital do Oeste Catarinense referente à taxa de adesão dos profissionais da saúde que atuam em uma Unidade de Tratamento Intensivo Adulta, quanto ao decúbito elevado de junho de 2011 a junho de 2012. Resultado e Discussão: O grau de conformidade foi de 98.8%, sugerindo que a equipe reconhece a importância da manutenção da cabeceira elevada na prevenção de infecções do trato respiratório. A utilização do decúbito elevado com cabeceira entre 30º a 45º, salvo na existência de contra-indicação, reduz o risco de aspiração do conteúdo gastrintestinal ou orofaríngeos e de secreção nasofaríngea, diminuindo a incidência de PAV. Conclusão: Equipes comprometidas com a educação permanente e que embasam o cuidado em ações fundamentadas cientificamente evitam complicações secundárias e produzem impacto econômico positivo com diminuição dos custos hospitalares.