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GRUPO DE ACOLHIMENTO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Tema: Multidisciplinar

GABRIELA MONTEIRO GRENDENE, FILIPE BOEIRA SCHEDLER, JESSICA BRIGNOL VAZ BARRETO, MARTINA CASSOL TURCATO, BIANCA REGINA DRESCH, MARAíSA CARINE BORN

Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre
Porto Alegre/RS



Introdução e objetivos: O grupo de Acolhimento é um espaço onde os visitantes são orientados em relação às rotinas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Este trabalho objetiva compartilhar a experiência de uma equipe multiprofissional em um grupo de acolhimento. Material e métodos: Trata-se de um relato de experiência de residentes multiprofissionais das áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia atuantes no cuidado de pacientes críticos admitidos na UTI de um hospital de Porto Alegre/RS. Resultado: O grupo de acolhimento acontecia de quatro a cinco vezes por semana em uma antessala da UTI. O grupo era realizado com visitantes, sobretudo familiares. Os encontros tinham quinze minutos de duração e ocorriam antes da visita, e os residentes atuavam alternadamente na sua realização. Após a identificação dos visitantes e reiteração do horário de visita, estes eram orientados em relação aos alarmes dos equipamentos, à correta higienização de mãos, à não oferta de alimentos e bebidas, ao risco de queda, às precauções de contato/gotículas/aerossóis. Estimulávamos os visitantes ao toque e à conversa com pacientes. Além disso, informávamos sobre o fornecimento de informações pelo médico responsável ao final da visita. Neste espaço mediamos a comunicação equipe-família e contextualizamos as rotinas da unidade, oferecendo espaço para retirada de dúvidas e anseios comuns ao ambiente de UTI, manejando as ansiedades decorrentes do desconhecido. Assim estimulamos o empoderamento e autonomia dos visitantes, encorajando-os a se sentirem ativos no processo do cuidado ao paciente na medida em que se apropriavam sobre as rotinas e demais questões referentes à assistência.

Conclusão: Pudemos perceber que a comunicação entre equipe e visitantes foi efetiva, facilitando seu entendimento e familiarização com o contexto de UTI. Ainda, propiciamos maior segurança do paciente através de ações educativas, empoderando-os na participação deste cuidado.




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