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PERFIL FUNCIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

Tema: Fisioterapia

DANIELE MARTINS PIEKALA, ALEXANDRA DEMARCO, JOCIMAR PRATES MULLER, RENATA MEDEIROS, CIBELE MOLSKI DE AVILA, NADIA ARGENTA, PRISCILLA PUHL, ALEXANDRA CARVALHO

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Porto Alegre/RS



Introdução: O estado funcional de pacientes internados em UTI é cada vez mais estudado. Apesar disso, o real impacto do processo de internação na funcionalidade ainda não está estabelecido. O conhecimento dos fatores relacionados e dos que mais influenciam na perda funcional contribui para o aprimoramento da prática assistencial dos profissionais. Objetivos: Descrever o perfil funcional de pacientes internados em uma UTI. Materiais e métodos: Estudo realizado no período de novembro/2015 a junho/2016, em uma unidade de terapia intensiva. Os dados foram coletados, através da Escala Perme, no momento da internação e da alta dos pacientes na unidade, conforme rotina assistencial da equipe de fisioterapia. Resultados: Foram coletados dados de 362 pacientes no período, sendo: 210 pacientes em internação para transplante, 56 em internação de intercorrências pós transplante e 96 pacientes não transplantados. Dos 210 pacientes transplantados: 120 eram transplante renal, 58 transplante hepático, 20 transplante de pulmão, 4 transplante rim e pâncreas, 2 transplante rim e fígado e 6 transplantes de medula óssea. Dos 96 pacientes não transplantados, 74 em internação clinica e 22 cirúrgicos. Quanto aos desfechos, 304 receberam alta da UTI, 20 foram transferidos para outras UTI’s do complexo hospitalar e 38 foram a óbito. A média do tempo de internação foi de 6,03 dias. Foram analisadas as escalas de Perme dos pacientes que receberam alta da UTI, encontrando o seguinte resultado: Perme(internação/alta) 8,01/17,61; status mental 2,39/2,95; Barreiras para mobilidade 1,84/2,63; Força 2,96/3,85; Mobilidade no leito 0,40/2,90; Transferências 0,34/ 3,28; Marcha 0,11/1,01; Endurance 0,06/0,8.

Conclusão: Verificamos que os pacientes do estudo melhoraram mobilidade e funcionalidade ao longo da internação. Estudos tem demostrado que a mobilização precoce é um procedimento seguro e viável diminuindo tempo de internação em UTI.




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