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Gerenciamento de leitos em um Centro de Terapia Intensiva

Tema: Enfermagem

JULIANA DA ROSA BAINY RODRIGUES, DIANA DA SILVA RUSSO, CLAUDIA EUGENIO SEVERGNINI, DAIANA BARBOSA DA SILVA, CLáUDIA SEVERGNINI EUGêNIO, TARISSA DA SILVA RIBEIRO HAACK

Hospital Moinhos de Vento
Porto Alegre/RS



Introdução:Nos dias atuais, nos deparamos diariamente com um desafio de gerenciar o fluxo de leitos em hospitais de alta complexidade.Objetivos: Relatar a dinâmica de distribuição de leitos em uma UTI.Métodos: Relato de experiência na UTI do Hospital Moinhos de Vento (HMV), Rio Grande do Sul, relacionado à gestão de leitos. No HMV a gestão de leitos ocorre diariamente através de um diálogo entre equipe médica, enfermagem, internação e higienização. Atualmente, utiliza-se o método de gestão indicado pela comissão de acreditação intitulado PDCA (plan-do-check-act). O gerenciamento de leitos inicia no turno da noite onde são verificadas com o centro cirúrgico todas as cirurgias com solicitação de leitos da UTI. Posteriormente, esta informação juntamente com as altas já confirmadas, são repassadas em plantão. Após a passagem de plantão, enfermeira e médico responsáveis pela gestão, pré-definem os leitos destinados às cirurgias. Após definir prioridade e confirmar o horário de término das cirurgias, verifica-se possíveis solicitações de leito do setor de Emergência.Além disso, caso a unidade de internação necessite de algum leito, o Time de Resposta rápida (TRR) entra em contato com o médico plantonista da UTI. Ao receber o caso, se discute com os responsáveis pela distribuição de leitos, o box em que o paciente irá internar.No momento da alta dos pacientes da UTI, realiza-se solicitação de leito via central de distribuição de leitos, a qual designa o leito de acordo com o quadro clínico do paciente, tipo de acomodação e convênio. Resultados: Atualmente, a taxa de ocupação gira em torno de 91% e a média de dias de internação no CTI do HMV é de 3,4 dias, abaixo do que preconiza a AMIB entre 4,5 a 5,3 dias.

Conclusão: O processo de gerenciamento do fluxo de leitos é complexo e deve ter o envolvimento e participação de todos. Além disso, deve ter comunicação interna, sensibilização das equipes e agilidade e conhecimento na condução das prioridades a ser atendidas.




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