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AUTONOMIA E VULNERABILIDADE DO ENFERMEIRO NA PRÁTICA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Tema: Enfermagem

KARINA MESQUITA TEIXEIRA, RANI SIMõES DE RESENDE, FERNANDA DOS REIS, ERICA BATASSINI, JULIANA TEIXEIRA DA SILVEIRA, PATRICIA CRISTINA CARDOSO, ADRIANE NUNES DINIZ

Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Porto Alegre/RS

Introdução e Objetivo: A enfermagem utiliza um modelo de processo de trabalho que sistematiza a assistência e direciona o cuidado, permitindo segurança do usuário do sistema de saúde e dos profissionais: a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE. O estudo objetivou reconhecer a autonomia e a vulnerabilidade do enfermeiro no processo de implementação da SAE. Material e Método: Pesquisa bibliográfica sistemática e qualitativa a partir da análise do conteúdo de artigos de periódicos científicos, que trataram da sistematização da assistência de enfermagem. Foram selecionados artigos publicados no Scielo e LILACS, utilizando os descritores: Processo de Enfermagem; Sistematização da Assistência de Enfermagem; Implementação. Resultado: Os resultados encontrados permitiram caracterizar as questões relativas ao processo de implementação da SAE, nos levando a identificar duas grandes categorias que são: Benefícios Associados à Prática da SAE e Fatores Determinantes para a Implementação da SAE. Entre os benefícios associados à prática da SAE está o benefício para o paciente, profissão e instituição e entre os fatores determinantes para a implementação da SAE está a competência do enfermeiro, a importância da formação e educação permanente, os registros, aspectos institucionais e o compartilhamento das informações.

Conclusão: A SAE expressa autonomia para a profissão, por permitir uma aproximação do enfermeiro junto ao paciente, tanto no momento da sua elaboração quanto na prestação do cuidado, sua maior competência; por exigir conhecimento científico, responsabilidade profissional e compromisso com o exercício profissional. Consideramos também que a ausência de estímulo e apoio representa vulnerabilidade, pois está sujeita ao desconhecimento associado ao não envolvimento, ao descompromisso, não valorização de sua execução na prática e também a não capacitação para execução da SAE, bem como lacunas na formação e dificuldades estruturais institucionais.




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