AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA VIVENCIADAS POR FAMILIARES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Tema: Enfermagem

ROBERTA BACKES SOARES KÖCHE, SUELI CABRAL

UNIVERSIDADE FEEVALE
NOVO HAMBURGO/RS

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são conhecidas por prestar cuidados aos pacientes que estão gravemente enfermos e dispor de equipe assistencial e tecnologias avançadas no cuidado. Esse processo de internação exige enfrentamento do grupo familiar que se sente desamparado, inseguro, com medo. Para melhor compreender este universo, imerso de elementos intangíveis e como estes se comunicam com outros constitui o desafio a que se propôs esta pesquisa, a partir da Teoria das Representações Sociais (TRS). Assim, a partir das ideias de Serge Moscovici, as TRS é apresentada com base na premissa de que essas representações emergem no espaço público, dentro do qual os sujeitos procuram elaborar sua identidade e criar seus símbolos em uma relação de alteridade com os outros. O objetivo deste trabalho foi o de compreender de que forma se manifestam as representações sociais sobre a família que vivencia a experiência de ter um familiar internado na Unidade de Terapia Intensiva Adulta. MATERIAIS E MÉTEDOS: A metodologia utilizada foi qualitativa e da análise temática realizada surgiram as categorias: a doença que ensina e molda a família; mudança no cotidiano familiar e a enfermagem que acolhe. RESULTADO: Com base nos resultados, evidenciou-se as representações sociais vivenciadas pela família a partir da hospitalização na UTI, expressando sentimentos e a forma como esta internação modificou a rotina do grupo familiar. A enfermagem foi mencionada sempre com muita satisfação pelas famílias, manifestando carinho e contentamento com o acolhimento recebido. CONCLUSÃO: Os resultados revelam a importância dos familiares se sentirem acolhidos, pois mesmo com toda a tensão que o ambiente desencadeia no grupo familiar, quando bem acolhidas, tendem a encarar esta situação de forma mais tranquila.