Florence

Sem enfermagem atuante não se faz terapia intensiva de qualidade

Nesta semana celebramos o nascimento de Florence Nightingale, a precursora da enfermagem moderna.

Pois o seu histórico trabalho na Guerra da Criméia em muito se assemelha ao que enfrentamos atualmente, em tempos de COVID-19. Pois quis o destino que 2020 seja o Ano Internacional dos Profissionais de Enfermagem... um reconhecimento na hora certa. Pois novas práticas e novas rotinas assistenciais surgem num ritmo acelerado, num cenário de constante modificação que carece de um trabalho incansável da equipe de enfermagem. Sem um enfermeiro atuante, não podemos imaginar uma UTI funcionando adequadamente, e sem um técnico de enfermagem dedicado aos cuidados do paciente, todos os tratamentos planejados para ele não acontecem da forma que deveriam. Sem a serenidade e o profissionalismo da enfermagem, mesmo sob o risco ao qual ela está sujeita nesta pandemia, estes tempos difíceis em que vivemos seriam muito mais complicados de serem enfrentados. Sem nos esquecermos do tratamento humano aos pacientes, aos seus familiares e do trabalho em equipe com os colegas de outras áreas.

Não é apenas uma homenagem, mas sim um reconhecimento da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul aos enfermeiros e aos técnicos de enfermagem na sua semana. Certamente a Florence estaria muito orgulhosa em ver os frutos do seu trabalho sendo colhidos nestes tempos de COVID-19.