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Operacionalização do processo de enfermagem a um paciente politraumatizado

Tema: Enfermagem

PAULA BUCHS ZUCATTI, TAINARA WINK VIEIRA, DANIELE CAPILHEIRA, LARISSA DINIZ BOTTINO, NATáLIA BRITZ DE LIMA, GABRIELA DA SILVA

Grupo Hospitalar Conceição
Porto Alegre/RS

Introdução e objetivo: o alto grau de morbimortalidade e as sequelas apresentadas por pacientes politraumatizados são um problema de saúde pública, sendo que a complexidade que permeia esse cuidado exige do enfermeiro ações integradas e contínuas às vítimas. Este estudo objetiva relatar o caso de um paciente politraumatizado e a operacionalização do processo de enfermagem neste contexto. Método: trata-se do relato de caso de um paciente atendido na unidade de terapia intensiva de um hospital de referência em trauma no sul do Brasil, no período de janeiro a abril de 2017. Os aspectos éticos estão em conformidade com a resolução 466/2012. Resultados e discussão: paciente masculino, 16 anos, vítima de ferimentos por arma de fogo em tórax, com quadro de pneumotórax e hemotórax à direita, e trauma raquimedular com paraplegia e priapismo. Durante a internação passou por intervenções cirúrgicas para correção dos danos pulmonares, apresentou fístula pulmonar à direita e evoluiu para Síndrome da Disfunção Respiratória Aguda. Destacam-se, dentre os procedimentos adotados, a ventilação independente por meio do tubo de Carlens e a posição prona. Assim, no que se refere ao processo de enfermagem, foi utilizada a taxonomia NANDA-NOC-NIC, sendo o diagnóstico de enfermagem prioritário elencado o “padrão respiratório ineficaz" relacionado à deformidade da parede do tórax e evidenciado por dispneia e capacidade vital diminuída. O resultado escolhido foi “resposta à ventilação mecânica: adulto”, e a intervenção “ventilação mecânica”. Porém, percebe-se que diagnóstico, resultados e intervenções segundo a taxonomia adotada não abordam especificamente os cuidados associados à ventilação independente e à posição prona, exigindo do enfermeiro a busca por literatura adicional para embasamento de suas práticas.

Conclusão: o manejo do paciente crítico demanda constante busca por conhecimento, pensamento reflexivo e adoção de novas práticas para operacionalização do processo de enfermagem.




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