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A importância da verificação de pressão intra-abdominal na prática de enfermagem.

Tema: Enfermagem

KARINA MESQUITA TEIXEIRA, PATRICIA CRISTINA CARDOSO, FERNANDA DOS REIS, ERICA BATASSINI, RANI SIMõES DE RESENDE, JULIANA TEIXEIRA DA SILVEIRA, ADRIANE NUNES DINIZ

Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Porto Alegre/RS



Introdução e objetivos: O compartimento abdominal possui complacência limitada e quando a pressão exercida ultrapassa a pressão fisiológica (0-12 mmHg), ocorrem alterações circulatórias importantes. A alteração no volume intra-abdominal poderá resultar em hipertensão que associada a alguns parâmetros clínicos caracterizará a Síndrome Compartimental do Abdômen, responsável por elevada morbi-mortalidade. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica para contribuir na prática de enfermagem.

Material e Métodos: Revisão sistemática da literatura em artigos científicos, publicados entre 2007 e 2017, utilizando-se os descritores: pressão intra-abdominal, síndrome compartimental, enfermagem, hipertensão intra-abdominal. Após identificados os artigos, os mesmo foram comparados e analisados.

Resultado e Discussão: A principal via de mensuração citada foi intravesical. Hipertensão intra-abdominal é definida como uma pressão acima de 12 mmHg que pode ser classificada em níveis que determinarão a gravidade do diagnóstico. Os efeitos negativos da elevação da pressão intra-abdominal não se resumem ao abdômen e interferem no equilíbrio pressórico de outros sistemas como respiratório, cardiovascular e cerebral. A Pressão Intra-Abdominal (PIA) elevada está associada a disfunção orgânica múltipla e alta mortalidade.

Conclusão: Observou-se a importância desta revisão, devido a recomendação de padronização desta técnica, embora existam muitas divergências em relação ao volume de solução infundida e ponto zero. A verificação da PIA ainda está muito associada aos pacientes cirúrgicos, os quais foram os pioneiros na realização desta medida, porém ela é recomendada em diversas outras situações em terapia intensiva. E este ainda é um desafio para a enfermagem visto que esta técnica ainda é pouco utilizada, valorizada e registrada pelos profissionais.




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