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Intervenções psicológicas na UTI: Possibilidades de cuidado em saúde

Tema: Psicologia

BÁRBARA IMPERADOR DA ROSA, BRUNA OLIVEIRA LIRA, RITA GIGLIOLA GOMES PRIEB, WALESKA JERUSA DE SOUZA MENDONçA

Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Porto Alegre/RS



Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente de cuidados intensivos de saúde, capaz de potencializar estados emocionais que interferem na evolução do paciente. Diante deste cenário, o trabalho do psicólogo propõe-se a identificar estes aspectos emocionais, e realizar intervenções que vão além do atendimento ao paciente e familiar. Objetivo: Relatar o trabalho realizado pelo serviço de psicologia de um hospital universitário de Porto Alegre/RS. Método: Relato de experiência das intervenções psicológicas realizadas na UTI. Resultado: Intervenções como acolhimento, psicoterapia de apoio, manejo em situações de luto e intervenções em crise, buscam auxiliar pacientes e familiares no que tange ao enfrentamento de questões inerentes a internação em UTI. Além disto, realiza-se grupo para familiares, psicoeducação e planejamento de alta. Quanto às intervenções com a equipe multiprofissional, utiliza-se ferramentas de capacitação de equipe com o uso de metodologias ativas, como a simulação realística. Ademais, o psicólogo dispõe de um papel fundamental junto à equipe, participando efetivamente de grupos de trabalho e aprimorando protocolos assistenciais já existentes. Há outras questões concernentes a humanização do atendimento em UTI e que estão relacionadas à dinâmica da unidade, como a visita de crianças e cuidados paliativos, além do estímulo a comunicação efetiva entre os profissionais, como medida que visa diminuir erros e otimizar o cuidado.

Conclusão: O psicólogo intensivista tem um amplo espectro de atuação, que vai desde o manejo de famílias e pacientes, até o cuidado com a equipe. Percebe-se que o que possibilita este fazer é a capacidade de gerenciar atividades na prática assistencial. Portanto, todas as necessidades que emergem são avaliadas pelo psicólogo, que definirá a abordagem mais adequada. Afirma-se que a ampliação de possibilidades de gestão no cuidado em saúde tem como objetivo primordial o cuidado centrado no paciente.




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