A presença do farmacêutico na Unidade de Terapia Intensiva torna-se cada vez mais essencial, sendo uma especialidade voltada para o cuidado farmacológico e a segurança medicamentosa do paciente crítico. Além de auxiliar na otimização da farmacoterapia, o farmacêutico intensivista aplica conhecimentos voltados para o manejo de interações medicamentosas, ajustes de doses em situações especiais e monitoramento de efeitos adversos, além da prevenção de erros de medicação e o uso racional de antimicrobianos. Atua na farmacocinética clínica, na nutrição parenteral e no controle de qualidade dos medicamentos utilizados em terapia intensiva.
O farmacêutico intensivista também desempenha um papel crucial na prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde através do gerenciamento do uso de antimicrobianos auxiliando em muitos as atividades do serviço de controle de infecção.
Além do Bacharelado em Farmácia, o profissional farmacêutico necessita cursar uma Pós-Graduação em Farmácia Clínica com ênfase em Terapia Intensiva, podendo ser esta nos moldes de Residência Multiprofissional em Saúde ou Latu Sensu. Para ter a titulação de especialista reconhecida a nível nacional, é necessário prestar prova de especialidade organizada pela Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), com o apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
As competências necessárias para o farmacêutico intensivista incluem conhecimento aprofundado em farmacologia, habilidades de comunicação interprofissional, capacidade de interpretação de exames laboratoriais, domínio de protocolos de terapia intensiva e constante atualização sobre novas terapias, medicamentos e perfis hospitalares de resistência e sensibilidade de microrganismos, para desta forma conseguir atuar junto a equipe otimizando toda a terapia medicamentosa para desta forma, contribuir de forma efetiva com toda a equipe.