Para que um psicólogo possa atuar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é necessário mais do que apenas a graduação. Embora o curso de Psicologia seja a base, recomenda-se a especialização ou residência multiprofissional em áreas como Psicologia Hospitalar ou Psicologia da Saúde para aprimorar as habilidades específicas necessárias para o ambiente hospitalar e principalmente ambiente de alta complexidade como a Terapia Intensiva.
A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) enfatiza a importância de o psicólogo possuir conhecimentos específicos em intervenção em crises, manejo do sofrimento e suporte emocional a pacientes e familiares.
As atividades do psicólogo na UTI vão além do atendimento individual, abrangendo o acompanhamento de familiares, a promoção de comunicação efetiva entre as equipes e a participação ativa no planejamento de cuidados.
O psicólogo também assume o papel de interlocutor, assegurando que as necessidades especiais das famílias sejam atendidas, como em casos de entrada de crianças e visitas estendidas. A avaliação psicológica é uma parte fundamental do trabalho, permitindo identificar fatores que possam interferir no tratamento do paciente crítico, como o sofrimento psíquico relacionado ao quadro clínico, à dinâmica familiar e à personalidade prévia.
O psicólogo também assume o papel de interlocutor, assegurando que as necessidades especiais das famílias sejam atendidas, como em casos de entrada de crianças e visitas estendidas. A avaliação psicológica é uma parte fundamental do trabalho, permitindo identificar fatores que possam interferir no tratamento do paciente crítico, como o sofrimento psíquico relacionado ao quadro clínico, à dinâmica familiar e à personalidade prévia.
A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, que define os requisitos mínimos para o funcionamento de UTIs, sugere que a equipe multiprofissional inclua psicólogos para fornecer apoio psicológico a pacientes e seus familiares.
Portanto, o psicólogo que atua na UTI precisa dominar técnicas como atendimento breve e focal, manejo de luto e morte, e o trabalho em conjunto com a equipe de saúde. Competências como avaliação diagnóstica e intervenção psicológica em situações de alta complexidade são essenciais.
Além disso, o desenvolvimento de ações psicoeducativas e de protocolos assistenciais é parte integrante do trabalho.
Essas qualificações asseguram que o psicólogo contribua de forma interdisciplinar para a qualidade do atendimento na UTI, tanto no suporte emocional quanto na coordenação de intervenções voltadas ao bem-estar dos pacientes e familiares.