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Conheça a Sepse, problema mundial de saúde e que causa mais mortes do que alguns tipos de câncer

Nosso país apresenta uma das taxas mais elevadas por sepse em todo o mundo. Ao redor do globo, são 670 mil casos por ano, sendo que 50% acabam em morte. Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como uma questão de saúde mundial. Acredita-se que isso aconteça por causa do desconhecimento da população sobre o problema, aliado à dificuldade de diagnóstico rápido. 

 

Informações de estudos epidemiológicos brasileiros, coordenados pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), revelam que aproximadamente 17% dos leitos em UTIs são ocupados por pacientes com sepse grave. A taxa de mortalidade alcança até 55% dos pacientes com sepse nas UTIs brasileiras. Nas últimas décadas, a taxa de incidência da doença só vem aumentando em relação à década passada, causando mais óbitos do que alguns tipos de câncer, como de intestino e mama. Em decorrência da pandemia do coronavírus, existe mairo dificuldade nos leitos de UTI, prejudicando ainda mais o correto tratamento dos indivíduos com sepse.

 

A sepse apresenta características e sintomas que exigem reconhecimento e internação precoces para o correto controle. As primeiras horas são cruciais e fundamentais no tratamento, que costuma ter a prescrição de antibióticos e reposição volêmica. Crianças, idosos e pessoas com sistema imune fragilizado estão no grupo de maior risco. A sepse pode se desenvolver a partir de uma infecção, como uma pneumonia, podendo levar a óbito caso não tratada.