Dia Sepse

Dia mundial da SESPE

Trh Just A Little Nicer Artwork 1  Wide 2fe08e117019ad1c0666092820a467b1e44c5271

Quando o melhor é a aceitação

Câncer não é nenhuma vergonha e alguns famosos já declararam abertamente ao público que sofrem de doenças terminais. Apesar disso, a aceitação da morte entre os brasileiros é diferente da perspectiva do resto do mundo. Enquanto nos Estados Unidos assumir essa condição, no Brasil é frequente que a família prefira esconder o diagnóstico do paciente.  Algumas reagem a isso tentando encontrar um culpado. Isso causa revolta e implica brigas familiares, com os médicos ou com pessoas que tentam ajudar.

Sepse

Sepse mata mais que infarto, câncer de mama e intestino.

O Brasil tem uma das mais altas taxas de mortalidades por sepse do mundo. Alguns estudos epidemiológicos mostram que os índices brasileiros são maiores do que os de países economicamente semelhantes, como a Argentina.

A alta taxa de mortalidade e morbidade por sepse em nosso país é devido a uma série de fatores. Acredita-se que o pouco conhecimento da população sobre a doença e a dificuldade dos profissionais de saúde em diagnosticar rapidamente a síndrome sejam razões importantes que devem ser trabalhadas.

Amib Logo

Portaria 895

A AMIB, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, está discutindo os efeitos da Portaria 895, publicada pelo Ministério da Saúde em 31 março de 2017, que influencia diretamente na atuação dos profissionais intensivistas.

A Portaria 895 dispõe sobre o cuidado progressivo ao paciente crítico ou grave, instituindo critérios relacionados à rotina das UTIs, como elegibilidade para admissão e alta de pacientes, além de classificação e habilitação de leitos de Terapia Intensiva no âmbito do Sistema Único de Saúde (incluindo Adulto, Pediátrico, Unidade Coronariana, Queimados e Cuidados Intermediários Adulto e Pediátrico).

Para a AMIB, a Portaria poderia contrapor em alguns de seus artigos a Resolução RDC 07, que dispõe sobre requisitos mínimos para funcionamento das UTIs, principalmente no que se refere à questão dos recursos humanos.

Foi identificado que algumas unidades de terapia intensiva, com base na Portaria 895, estão remanejando profissionais das UTIs para outros turnos e setores, além de reduzirem cargas horárias dos médicos de rotina. A AMIB considera esta conduta grave e, a fim de compreender melhor os efeitos da publicação, abriu um canal de diálogo com a Anvisa, que publicou, no último mês de maio, uma nota técnica em que afirma não haver conflito normativo entre a Portaria e a RDC.

Na nota técnica elaborada pela Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde, seguido pelo Ofício nº 44/2018/SEI/GGTES/DSNVS/ANVISA, a Anvisa indica que a Portaria incide sobre outros aspectos e que as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais devem continuar utilizando a RDC 07 para fins de autorização de funcionamento e fiscalização junto às UTIs.

“A AMIB acredita que o estreitamento do relacionamento com a Anvisa está cada vez mais forte, em um esforço conjunto para qualificar a defesa profissional dos intensivistas, sempre com o intuito de colocar em prática soluções que proporcionem maior qualidade no atendimento ao paciente crítico” comenta Dr. Ciro Leite Mendes, presidente da Associação.

Sotirgs

VIII Congresso Gaúcho de Terapia Intensiva

A Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul – SOTIRGS promoveu entre os dias 7 e 9 de junho, em Gramado, a oitava edição do Congresso Gaúcho de Terapia Intensiva, evento já tradicional no segmento na região.

O tema deste ano foi Doente Crítico dentro e fora da UTI e, além da programação, os inscritos puderam participar de com  quatro cursos pré-congresso, sendo eles: Princípios Básicos da Ultrassonografia em Medicina Intensiva, Ventilação Mecânica, Métodos de Monitoração na UTI e Curso de Gestão em UTI.

“Nossa ideia foi falar sobre o antes e depois da internação em UTI, pois sabemos que a enfermidade crítica não inicia quando o paciente dá entrada na unidade de terapia intensiva e não termina quando ele sai de lá”, comenta o presidente da SOTIRGS, Dr. Marcio Boniatti. “Faz-se necessário que nós, intensivistas, discutamos também as consequências dos sobreviventes, sejam elas físicas ou psicológicas”.

Para tanto, o programa abordarou temas como qualidade assistencial, times de resposta rápida e pacientes críticos na enfermaria, além de descontinuação da ventilação mecânica e demandas pós-UTI.

“As expectativas do  Congresso foram bastante altas, pois foi organizado como um evento com característica multidisciplinar, que superou o número de inscrições das edições anteriores”, finaliza Dr. Boniatti.

Resumindo o evento foi um Sucesso absoluto de público e crítica.

X
Fale Conosco